novembro 2016


Como já falei nesse recinto, se tem algo que admiro tanto quanto RPGs nesse mundo dos "vidjo gueimes" são os jogos de LUTINHA, como diria o cara da ESPN que narrou a EVO em 2016. Não só pela diversão de dar voadoras e soltar projéteis na cara dos coleguinhas, mas também por achar deveras interessante o uso dos conceitos de artes marciais sendo empregados nas mecânicas de gameplay.

Ora, ver a stance, a mobilidade, a personalidade dos characters e seus estilos de luta sendo explorados a cada ação técnica e precisa dos comandos do joystick, aqueles que fazem seus dedos xingarem sua mãe por estarem sendo usados de formas extremas para que acertemos aquele combo, aquele parry, aquele especial ou até mesmo aquele soquinho bem na fuça do adversário e no momento certo que pode virar totalmente o jogo a seu favor, formam uma dinâmica inteiramente sensacional.



Um herói destinado a salvar princesa, o reino e o mundo inteiro de uma ameaça maligna, enfrentando diversos  perigos como monstros, dungeons e galinhas assassinas. Estas sempre foram características marcantes da série Zelda. 

Justamente essa simplicidade que é um dos principais ingredientes da ‘’magia’’ dessa série (simplicidade essa que é criticada por muito ‘’adultozinho’’ da internet, por sinal).

Era como se Shigeru Miyamoto tivesse pegado arquétipos presentes em nosso imaginário ou de mitos antigos (como a Jornada do Herói, por exemplo) e transferidos para os videogames de forma brilhante, criando talvez a primeira ‘’aventura mitológica’’ da até então recém ressuscitada mídia, lá nos anos 80, os videogames.

Até que no ano 2000 surge um Zelda diferente, que a principio parecia ser a subversão de todos os conceitos que construíram esse ‘’mito’’. Sim, estou falando de Majora Mask, que ao invés de reinos ou princesas para salvar, tem uma atmosfera sombria, depressiva e paranoica — uma mudança radical (pra não dizer completamente maluca) que construiu  uma reputação peculiar para o jogo ao longo dos anos, se tornando um Zelda meio intocável e distante por muito tempo, mais famoso por uma creepypasta boba ou por sua lua feiosa do que por qualquer outra coisa digna.

Flames

PedroTreck

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